Histórico PPGO
O início do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFSC foi em maio de 1971 e o reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação /MEC em 1981.
- Início do Mestrado: 1971
- Início do Doutorado: 2000
FUNDADOR
- Rogério Henrique Hildebrand da Silva
- Primeiro integrador / coordenador do Curso de Pós-Graduação em Odontopediatria
ESTRUTURAÇÃO INICAL
Professores da USP:
- Prof. Miyaki Issao – coordenador do Curso de Pós-Graduação em Odontopediatria da USP
- Prof. Dioracy Fonterrada Vieira
UM RESUMO DA NOSSA HISTÓRIA
Em 1969, quando se avizinhava a Reforma Universitária implantada em 1970, a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina era constituída por um corpo docente com muita experiência, porém carente de professores titulados. O professor Samuel Fonseca, então Diretor da Faculdade de Odontologia, designou uma comissão Especial, constituída pelos professores Manoel Américo Barros Filho, Jorge Seara Polidoro, Juarez Philippi, Rogério Henrique Hildebrand da Silva e José Edú Rosa, com a incumbência de organizar um anteprojeto que visava criar, junto a Faculdade de Odontologia, um Centro Regional de Pós-Graduação (Portaria 134/1969).
No ano de 1970, com a Reforma Universitária, as Faculdades foram extintas, e a UFSC passou a se organizar em Centros de Ensino, nos quais estavam vinculados os Departamentos de Cursos de Graduação e Pós-graduação.
No ano de 1971, o professor Samuel Fonseca, Sub-reitor de Ensino e Pesquisa da Universidade, editou a portaria 01/71, na qual designava os professores Jorge Seara Polidoro (presidente), Manoel Américo Barros Filho, Rogério Henrique Hildebrand da Silva, Nildo Walmor Sell, Daltro Halla e Ademar Américo Madeira, para constituírem o grupo de trabalho encarregado de elaborar um estudo sobre a criação de um Curso de Pós-Graduação em Odontologia. Esse grupo de trabalho recomendou a criação do Curso com apenas uma área de concentração, Odontopediatria, por ser esta uma área abrangente e permitir uma revisão de toda a Odontologia aplicada um determinado grupo etário. Após elaboração do projeto, feito pelo mesmo grupo de professores, em 25 de maio de 1971, o curso foi criado e autorizado a funcionar, tendo sido designado, pela portaria 199/71 do Magnifico Reitor, Prof. João David Ferreira Lima, o primeiro coordenador do curso, professor Rogério Henrique Hildebrand da Silva.
A estruturação inicial do Programa de Pós-Graduação em Odontopediatria contou com a participação efetiva de professores da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. A primeira turma do curso foi composta pelos professores do Curso de Graduação em Odontologia, uma vez que o quadro docente do mesmo era composto, em sua grande maioria, por professores que tinham titulação apelas de Especialista. Em setembro de 1974, o Prof. Ademar Américo Madeira foi o primeiro aluno a defender a Dissertação de Mestrado, orientado pelo prof. Dr. Miyaki Issáo, da USP.
O curso foi se firmando e se adaptando às mudanças na legislação específica. Em 1979, sob a coordenação do professor Telmo Tavares, o Programa foi reconhecido pelo Conselho Federal de Educação (Processo CFE 1333/79, Processo MEC 224684/81, Parecer CFE 479/81). Por mais de uma década foi o único curso de pós-graduação (mestrado) da região sul do Brasil, e fez parte dos poucos existentes no país, tendo formado e qualificado muitos recursos humanos que ainda atuam e outros tantos que muito contribuíram na docência e na pesquisa do país. Desde o início, o Programa passou por um longo período produtivo, mas também por momentos de reflexão e reformulação de toda sua estrutura.
Até 1986, o nome era Programa de Pós-graduação em Odontopediatria. A partir de 22 de setembro de 1986, por portaria do Magnífico Reitor, foi aprovado o Regimento do Curso de Pós-graduação em Odontologia, com opção em Odontopediatria, permitindo, dessa forma, que fossem acrescentadas outras áreas de concentração.
Em 1999 foi apresentado à CAPES o projeto de abertura do Doutorado e a ampliação das áreas de concentração. A proposta recebeu recomendação favorável da CAPES para início no ano 2000, ano no qual teve início uma nova etapa no Programa, tendo sido oferecidas vagas nas áreas da Dentística Restauradora, Implantodontia e Odontopediatria no Mestrado e nas áreas de Implantodontia e Odontopediatria no Doutorado.
O número de áreas de concentração chegou a 9 (nove): Materiais Dentários, Radiologia, Endodontia, Prótese Dentária, Odontologia em Saúde Coletiva e Ortodontia, além da Dentística Restauradora, Implantodontia e Odontopediatria.
No triênio 2010, 2011, 2012, o Programa passou por mudanças e ajustes a partir de visitas, discussão e orientação da coordenação de área da CAPES. Dentre as mudanças pode-se destacar: reestruturação das áreas de concentração as quais foram reduzidas para seis; reforma da estrutura curricular com redefinição das linhas de pesquisa; estruturação e aprovação do novo regimento interno; implementação de critérios para a defesa do trabalho de conclusão; estabelecimento de critérios para o credenciamento/recredenciamento do corpo docente e oferta anual de vagas. Buscou-se a internacionalização do Programa, atração de bolsistas para estágio pós-doutoral, participação de professor visitante e o incentivo para captação de recursos financeiros, pela participação em editais de apoio à pesquisa e bolsa de estudo das agências de fomento. Essas ações favoreceram um maior engajamento do corpo docente do Programa e maior envolvimento e comprometimento dos discentes.
A reestruturação das áreas de concentração foi implementada em 2012, permanecendo seis áreas: Dentística Restauradora, Diagnóstico Bucal, Endodontia, Implantodontia, Odontologia em Saúde Coletiva e Odontopediatria e a redução da quantidade de linhas de pesquisa para 4 (quatro), adequando-as à formação dos docentes e aos projetos de pesquisa em andamento.
Em 2013, a estrutura curricular passou por uma reavaliação, com sugestão de redução do número de disciplinas e de adequações, visando à consistência e suporte que as disciplinas devem dar às linhas e projetos de pesquisa, além da fundamentação teórica e metodológica, e estratégias de formação didático-pedagógica, de acordo com o perfil de egresso almejado.
Em 2014, o colegiado delineou um planejamento no sentido de dar ritmo à produção intelectual e melhorar sua qualidade e quantidade, a partir da organização feita pela Coordenação de Pesquisa do Departamento de Odontologia da Universidade, com maior valorização dos grupos de pesquisa. Os professores do Programa foram orientados no sentido de pensar seus projetos de pesquisa numa perspectiva de continuidade, (re)estruturando-os de forma individual ou, preferencialmente, em associação com outros sob a forma de macroprojetos, amparados e sustentados pelas linhas de pesquisa do Programa. Nesse ano também foi criada a norma para seleção de bolsistas do PPGO, a qual se baseia na produção intelectual e no desempenho acadêmico dos discentes. Portanto, desde 2014, editais anuais para seleção de bolsistas são divulgados no site do PPGO e as bolsas distribuídas por ordem de classificação dos candidatos. Esse passo tornou mais transparente o processo de distribuição das bolsas, o que conferiu mais credibilidade ao Programa frente aos docentes e discentes.
No ano de 2015 houve a implementação da nova matriz curricular, com a oferta de 25 disciplinas eletivas oferecidas ao mestrado e doutorado. Em relação às disciplinas obrigatórias, para o mestrados 4 (quatro) disciplinas foram alocas: Metodologia do Ensino Superior, Metodologia da Pesquisa Científica, Bioestatística Aplicada à Odontologia e Bioética. Para o doutorado, 1 (uma) disciplina obrigatória foi alocada: Bioestatística Avançada. No mesmo ano, novos ajustes foram realizados nas linhas de pesquisa as quais passaram a ser 19. O aumento do número de linhas de pesquisa foi necessária devido aos projetos de pesquisa em andamento, e a necessidade de adequação ao preenchimento desses dados na Plataforma Sucupira, que não aceita o uso de mesma linha de pesquisa para mais de uma área de concentração.
No ano de 2016 as normas de credenciamento e recredenciamento dos docentes, assim como as áreas de concentração do programa foram amplamente discutidas nas reuniões de colegiado do Programa. Isso culminou, no ano de 2017, com a aprovação e implementação de critérios mais rígidos de credenciamento e recredenciamento de docentes no PPGO. Também no início de 2017, as áreas de concentração foram reformuladas. As áreas de Odontopediatria e de Dentística Restauradora se fusionaram dando origem à área de concentração de Clínica Odontológica. Atualmente o PPGO apresenta 5 (cinco) áreas de concentração: Clínica Odontológica, Diagnóstico Bucal, Endodontia, Implantodontia e Odontologia em Saúde Coletiva. Com a reformulação das áreas, as linhas de pesquisa e os projetos de pesquisa também passaram por readequações neste início de quadriênio.
No início de 2017, com uma nova coordenação, o Programa de Pós-Graduação em Odontologia, pela primeira vez, apresentou e discutiu nos colegiados (pleno e delegado) um planejamento e estratégias para que o Programa buscasse atingir, novamente, a nota 5 na avaliação CAPES no final de 2020. Para isso, foram colocadas pontuações mínimas a serem atingidas pelos professores até o final de 2018 e 2020, com base na sua produção científica junto ao Programa.